A Meta, empresa responsável pelo Facebook e Instagram, divulgou recentemente informações detalhadas sobre o funcionamento de seus algoritmos, em antecipação às exigências da União Europeia. Com a iminente implementação da Lei de Mercados Digitais no próximo ano, a empresa decidiu explicar de forma oficial como suas plataformas operam.
No comunicado, Mark Zuckerberg, fundador da empresa, esclarece como as recomendações são geradas para os usuários. Em 2021, a Meta já havia fornecido informações sobre a dinâmica do Feed do Instagram. No entanto, ressalta-se que os sistemas de Inteligência Artificial (IA) estão em constante evolução e passam por mudanças frequentes.
De acordo com a Meta, o algoritmo prioriza postagens de círculos virtuais, ou seja, conteúdos de amigos, páginas seguidas com frequência e grupos em que os usuários estão envolvidos. Além disso, a IA considera o histórico de interação dos usuários com os autores das postagens. Com base nesses critérios, o algoritmo seleciona os conteúdos a serem exibidos nos feeds, dando prioridade aos posts com pontuações mais altas. O sistema também analisa como as pessoas interagem com contas específicas para recomendar conteúdos relevantes aos usuários.
O conceito de “social health” tem se disseminado nas mídias, impulsionado pelo aumento da ansiedade entre os jovens. Pesquisas revelam que 70% das pessoas afirmam que o Instagram as faz sentir-se pior em relação à própria imagem. Isso evidencia o impacto significativo das plataformas na percepção da realidade dos indivíduos. O debate em torno desse tema ganha mais profundidade quando consideramos questões psicológicas. O conceito de “social health” surge como uma alternativa para mostrar que as postagens nas redes sociais representam apenas uma parte da realidade, que, assim como tudo na vida, não é perfeita.
As redes sociais têm se consolidado como plataformas de consumo de informação e conteúdo, deixando de ser apenas ferramentas de conexão. Essa mudança de paradigma é uma adaptação ao comportamento da Geração Z, nativa digital, que busca informações de forma rápida e conteúdos que estejam alinhados à sua realidade. Nesse sentido, as marcas precisam se adaptar, não utilizando as redes sociais apenas como vitrines de produtos e soluções, mas se engajando em causas maiores que sejam relevantes para a sociedade.
A economia dos criadores de conteúdo, conhecida como “creator economy”, está se expandindo rapidamente. Para garantir influência, as empresas devem apostar no engajamento de personalidades já consolidadas entre o público-alvo que desejam atingir. Mais de 80% das pessoas já compraram algo recomendado por influenciadores e 63% confiam muito mais quando essas personalidades falam sobre uma marca. Ignorar o poder dos criadores de conteúdo não é mais uma opção para as empresas, que devem adotar estratégias alinhadas aos seus objetivos de negócio nesse sentido.
Uma tendência observada é a ascensão das redes sociais assumindo o papel de buscadores. Isso está diretamente relacionado à expansão da creator economy, e cada vez mais as pessoas recorrem às redes sociais para buscar produtos, ler reviews e obter dicas. Atualmente, 87% dos consumidores realizam compras online e 75% utilizam as plataformas de mídia social para buscar por produtos. Esse papel, que anteriormente era desempenhado pelas ferramentas de busca tradicionais, está sendo incorporado pelas redes sociais. Isso se reflete no surgimento de mudanças nas interfaces das plataformas e no estabelecimento de termos e políticas específicas para empresas que realizam vendas diretamente por esses meios.
Essas transformações apontam para a importância de compreender o algoritmo do Instagram e demais redes sociais, a fim de otimizar a presença online e alcançar o público-alvo desejado. Ao compreender como o algoritmo prioriza os conteúdos e recomendações, é possível adotar estratégias de SEO (Search Engine Optimization) adequadas, que ajudam a aumentar a visibilidade das postagens e alcançar um público mais amplo.
Para se destacar no algoritmo do Instagram, é essencial criar conteúdo relevante e de qualidade, alinhado aos interesses e preferências do público-alvo. Além disso, a interação com os seguidores e outras contas relacionadas é fundamental para aumentar a pontuação do algoritmo e obter prioridade nos feeds. Utilizar hashtags relevantes e estrategicamente escolhidas, além de marcar localizações, também pode contribuir para ampliar o alcance das postagens.
É importante ressaltar que o algoritmo do Instagram está em constante evolução, por isso é fundamental acompanhar as atualizações e ajustar as estratégias de acordo com as mudanças. Além disso, é válido explorar outras formas de aumentar a visibilidade, como parcerias com influenciadores, campanhas de publicidade pagas e uso inteligente de recursos como o Instagram Stories e IGTV.
Em resumo, compreender o algoritmo do Instagram e aplicar técnicas de SEO apropriadas são fundamentais para aumentar a visibilidade e o engajamento nas redes sociais. A Meta, empresa por trás do Facebook e Instagram, divulgou informações sobre o funcionamento do algoritmo, destacando a importância das interações, dos círculos virtuais e da relevância do conteúdo para priorizar as recomendações. Ao adaptar as estratégias de conteúdo e interação com base nessas informações, é possível otimizar a presença nas redes sociais e alcançar melhores resultados.
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